Soluções para Automação de Torradores de Café

O CAFÉ : AUTOMATIZAÇÃO DO TORRADOR E A MS

Nessa edição apresentamos algumas das inovações em instrumentos voltados para o monitoramento do processo produtivo da indústria do café

As raízes do café no Brasil foram plantadas no século XVIII, quando as mudas da planta foram cultivadas pela primeira vez, que se tem notícia, por Francisco de Melo Palheta, em 1727, no Pará.

É pela torrefação que o flavour e aroma característico do café são desenvolvidos. A torrefação dos grãos de café é uma autêntica arte, é um processo pirolítico (induzido pelo calor) que amplia a complexidade química do café. O ponto de torra é refletido pela coloração externa adquirida pelos grãos, pelo flavour desenvolvido, pela perda de massa em matéria seca ocorrida. Durante o processo de torrefação, o café é submetido ao aquecimento gradual de um torrador (basicamente um grande cilindro rotatório quente), a água residual dentro de cada célula é convertida em vapor. Até então torrefação é um processo dependente do binômio tempo-temperatura. Estes dois fatores – tempo e temperatura – tem sido utilizados como controle da torrefação e apoiado com resultados de testes em laboratório para corrigir o processo. Tabelas indicam o tipo de torrefação tipo leve- 7 minutos; tipo escura 13 minutos etc.torrador, cafe, msens

Para evitar perdas e melhores condições de trabalho um dos maiores produtores de café torrado nos país, procurou a MS e solicitou seu apoio para medir em tempo real a umidade do grão dentro do Torrador. Foram várias reuniões e discussões para se definir uma tecnologia e design de sensor, pois se sabia de inúmeros fracassos em tentativas passadas com outros fornecedores e técnicas de medição.

Selecionamos tecnologia de retro espalhamento de ondas eletromagnéticas de nosso analisador M-Sens para instalação piloto no Torrador (veja resultados no gráfico) e este após 60 dias de operação contínua permitiu a automação do ciclo de torrefação com expressivo ganho de qualidade e eficiência do conjunto de torrefação. Com a implantação do medidor é possível dosar de forma automática a adição de água dentro do torrador e assim assegurar as propriedades necessárias para a qualidade final do café.

msn_sultan_silocafeNível sem contato

No recebimento e armazenamento dos grãos é possível controlar o nível dos silos, o que possibilita o acompanhamento preciso do produto estocado. Para esse controle utiliza-se o medidor SULTAN com a tecnologia de Ondas Acústicas. Essa técnica possibilita uma medição precisa e não sofre interferências causadas pela quantidade de material em suspensão devido ao sistema auto limpante, característico da tecnologia. Sem dúvida a melhor e mais eficiente solução de nível disponível no mercado.

 

laboratorio, qb, cafeUmidade sem contado

No processamento do café a umidade é um fator que influencia diretamente na qualidade, pois facilita a atividade de microorganismos e enzimas, afetando a preservação do produto e Para controle de qualidade realizado em laboratório contamos com versões de medidores de umidade de bancada. Com o tempo de resposta em poucos segundos o analisador QB4200/660 leva vantagem sobre outros métodos tradicionais, que requerem preparação e ensaios preliminares de amostras, além de tempo de análise relativamente elevado. Outra vantagem é seu design prático de bancada que permite instalação em qualquer local, como laboratórios de qualidade e área de produção.

 

msn_dusty_filtroEmissão de particulados

Antes da etapa de envase, no processo de manuseio dos grãos são gerados particulados coletados por exaustores de ar. A limpeza desse ar é feita por filtros manga. O monitoramento online de particulado no lado limpo do filtro é uma importante informação para as equipes de operação e manutenção em caso dos níveis ultrapassarem o limite permitido. A chave DUSTY, usada em dutos metálicos onde as partículas de poeira são detectadas no ar passante, possibilita intervenções preventivas para evitar emergências e contaminação atmosférica.